quarta-feira, 11 de abril de 2012

dicas

As ideias fazem diferença
            Muito mais que uma simples exposição de ideias, a redação se tornou elemento essencial para a aprovação e a boa classificação em um concurso público. Pedra no sapato da maioria dos inscritos na seleção mais esperada do ano, a do MPU, a dissertação mostrou a importância de ser estudada, analisada e levada a sério. Cerca de 70% dos que atingiram o número mínimo de novos pontos na prova objetiva para que o texto fosse corrigido viram que estudar legislação, regimentos, estatística é importante, mas que a aprovação vai além das bolinhas marcadas no gabarito.
Na hora de passar o conhecimento para o papel, é preciso saber argumentar de acordo com as normas cobradas por cada banca. É importante que o candidato tenha estudado conhecimentos gerais e atualidades e que saiba fundamentar cada item exigido. O erro de muitos concorrentes é achar que saber os conceitos de introdução, desenvolvimento e conclusão basta. Mas, por confiar nisso, muitos se veem perdidos na hora de dissertar sobre o tema solicitado.

            De acordo com um professor de Língua Portuguesa de concursos, na prova do MPU, por exemplo, o maior erro cometido pelos concurseiros foi na hora de interpretar e fundamentar a prova.O professor se referiu à prova para técnico administrativo, na qual era solicitado que se discorresse sobre a importância do planejamento tático, do operacional e do estratégico para a Copa de 2014. A maioria dos candidatos se restringiu em definir os conceitos das palavras, o que levou à perda de pontos no quesito argumentação. Para se preparar e não cair nesse erro, pode-se utilizar nas redações a mesma técnica sugerida para as provas objetivas: a prática por meio de exercícios. Basta selecionar provas anteriores da organizadora do certame e tentar escrever sobre o que eles pedem.

            Assim como na resolução de questões, é necessário, a cada produção de texto, avaliar o que pode ser melhorado, quais são as falhas pontuais e de estrutura e refazer, tentando melhorar. Foi assim que Maria Helena da Silva, 23 anos, conseguiu tirar 9,70 na prova dissertativa de técnico administrativo. Ela estudou cerca de um ano para o concurso e, nesse tempo, fez umas 30 redações, todas corrigidas por profissionais. “Se contabilizar, fiz muito mais. Ficava em casa tentando melhorar tudo o que os professores falavam que não estava bom. Eu fugia muito do tema, começava escrevendo uma coisa e depois me perdia. Consegui evoluir muito nisso”, analisa a estudante.

Fonte: Eu, estudante.

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